quarta-feira, 25 de julho de 2007

Arnaldo Jabor

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE

(Circulando pela rede, com autoria supostamente de ARNALDO JABOR. Junto é citado que o mesmo teria sido despedido da CBN e do ESTADÃO por ordem do Lula. Se for ao site da CBN, ele não confirma. Tirem suas próprias conclusões. Li e postei)

O que foi que nos aconteceu?

No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais.

Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.

Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.

A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.

Isto é uma situação inédita na História brasileira.

Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político,

Infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.

Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.

Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.

Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.

O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.

Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.

Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade,

Viram-lhe as costas passam-lhe a mão nas nádegas.

A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'.

E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.

Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.

A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.

Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....

Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me:

' Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?'.

A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.

Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.

A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo Fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo

A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!

Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.

No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.

Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.

São verdades cristalinas, com sol a Pino.

E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'. Lulo-Petistas clamam:

'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?'.

Sempre que a verdade eclode, reagem.

Quando um juiz condena rápido, é chamado de 'exibicionista'.

Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não Teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas Agora é diferente.

As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.

Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.

Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:

'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!' .

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Mais um TH em PETR


E PETR continua sua escalada ascelerada. Ontem fez um TH em 57,14. Tivemos um candle de indecisao. Hj mercado realizou um pouco, fechou o gap, mas o volume não foi lá estas coisas.

Será que vamos ter um topo aí mesmo? Ou apenas um refresco pra continuarmos subindo ?

Bom final de semana.

terça-feira, 17 de julho de 2007

PETR continua forte.


PETR abriu querendo fraquejar em 55,10 e só subiu o dia todo. Devagar e sempre. Botando os vendidos no bolso. Foi fechar a 56,30 no leilão, apesar de minutos antes estar brigando pelos 56,00.

Estamos na linha superior do canal de alta mais inclinado. Se vai realizar, não tenho a mínima idéia. Mas por enquanto continua a escalada, rumo aos 63,80.

As opções da série H estão dando ótimas taxas. H56 na faixa de 4,5% e com boa proteção.

Novo FORUM

A infomoney, conhecido portal financeiro, estreiou, ontem, o seu forum.

Internautas cadastrados são bem vindos a movimentar este espaço:
forum.infomoney.com.br

Já passei por lá e fiz minha contribuição(nickname-Bird)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O euro destronará o dólar?

Grande parte da predominância da América nas finanças globais advém da condição de moeda internacional do dólar. O comprometimento da América com mercados de capital livres, com o império da lei e com a estabilidade de preços confere credibilidade ao dólar como uma reserva de valor. Os hábitos dos gasto dos EUA, porém, minaram a reputação do dólar, cujo preço foi depreciado pelo excesso de oferta de dólares nos mercados do mundo. Nesta primavera, a taxa do euro ante o dólar atingiu um pico histórico, e os bancos centrais elevaram a participação do euro nas suas reservas internacionais. Estará o dólar perto de perder a coroa das finanças do mundo para o euro?

A história indica que não, apesar do dólar vulnerável. A supremacia financeira dos EUA no século XXI se assemelha à posição do Reino Unido nas finanças mundiais há um século. Antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial em agosto de 1914, a libra esterlina servia como moeda preferida para transações internacionais, exatamente como ocorre com o dólar hoje, e os tomadores de empréstimo do mundo visitavam a "City" de Londres para levantar capital.

O economista britânico John Maynard Keynes temia que os países não usariam a libra para quitar saldos comerciais entre si se a libra não fosse vista como uma reserva de valor confiável. A "posição futura da City de Londres", de acordo com Keynes, dependia de a libra esterlina continuar servindo o mundo dos negócios como o equivalente do ouro. O Reino Unido manteve a conversibilidade da libra em ouro na conflagração da Grande Guerra para preservar a sua credibilidade como meio de troca internacional.

O dólar não podia confrontar o papel da libra como moeda mundial sem se equiparar à sua reputação. Agosto de 1914 ofereceu a oportunidade. A maior saída de ouro numa geração ameaçou a capacidade dos EUA de quitar as suas dívidas no exterior. O receio de que os EUA poderiam abandonar o padrão ouro fez o dólar despencar nos mercados mundiais.

O Secretário do Tesouro, William G. McAdoo, porém, garantiu a honra financeira dos EUA em agosto de 1914, ao permanecer fiel ao ouro enquanto todos os demais, exceto os britânicos, abandonaram as suas obrigações. Apesar da imediata credibilidade do dólar, contudo, mais de uma década decorreu até a moeda dos EUA se igualar à do Reino Unido como um meio de troca internacional. Os hábitos de pagamento se dissolvem em ritmo de geleira.

A transformação do Reino Unido da condição de credor à de devedor internacional durante a Grande Guerra conferiu ao dólar um segundo alento na sua batalha com a libra. Os britânicos foram obrigados a abandonar a conversibilidade do ouro em abril de 1919 - um recuo tático planejado para abrir caminho para o retorno do Reino Unido à antiga paridade de US$ 4,8665 com o dólar americano. Seis anos mais tarde, em abril de 1925, o Reino Unido confirmou a sua credibilidade monetária e retornou ao padrão ouro. Mas a libra já havia sofrido um dano irreparável.

--------------------------------------------------------------------------------
A transformação do Reino Unido da condição de credor à de devedor durante a Grande Guerra conferiu ao dólar um segundo alento na sua batalha com a libra
--------------------------------------------------------------------------------

A experiência de 1914 sugere que uma alternativa digna de crédito pode substituir uma moeda mundial arraigada, especialmente depois de uma balança comercial desfavorável tê-la enfraquecido. Mesmo assim, porém, destronar o rei dominante das transações internacionais demanda tempo.

Atualmente, o euro - uma moeda sem país - carece de um histórico prolongado de credibilidade. Treze países na União Européia usam o euro como moeda. Mas o comprometimento destas entidades políticas independentes com o dólar não consegue igualar a história do comprometimento dos EUA com o dólar.

O Banco Central Europeu (BCE), estabelecido em 1998, tem o mandato de administrar a nova moeda para manter a estabilidade dos preços. Mas o BCE necessita de tempo para estabelecer as suas credenciais de combate à inflação. Ele não pode pegar uma carona com o ouro, como fizeram os EUA há um século. Portanto, o euro precisa conquistar a sua reputação de crise em crise para confrontar a supremacia do dólar como a moeda preferida nas transações internacionais.

A experiência recente do euro como um ativo de reserva oficial é instrutiva. Entre 2000 e 2005, o dólar perdeu mais de 25% do seu valor ante o euro. Enquanto isso, a parcela de reservas internacionais mantida em euros aumentou de 18% para 24%, e a fatia do dólar caiu de 71% para 66%. Resumindo, o euro claramente fez algum progresso durante esse período de déficits na balança de pagamentos dos EUA, porém isso reflete um declínio na evolução da supremacia do dólar, não uma revolucionária mudança de regime.

O que poderá desencadear uma corrida fatal ao dólar nos mercados mundiais? Embora uma ampla e repentina venda maciça por parte dos grandes detentores de dólares - por exemplo, a China - pareça improvável, um evento cataclísmico, semelhante à eclosão da Grande Guerra em 1914, poderá precipitar uma busca por um novo meio internacional de câmbio. Na era moderna de pagamentos informatizados, a convulsão poderia vir de um ataque terrorista que minasse as instalações de transferências informatizadas do sistema bancário mundial. Uma catastrófica perda de registros eletrônicos certamente poderia destruir a credibilidade do dólar como meio de troca internacional.

Mas exatamente o que substituiria o dólar em tais circunstâncias continua sendo uma pergunta em aberto. Afinal, a perda de registros de computador tornaria o euro igualmente suspeito. Talvez o ouro, uma reserva de valor imune à distorção física, poderia encenar um retorno. É claro, só podemos esperar que esse cenário continue sendo pura conjetura.

Texto publicado no jornal VALOR ECONOMICO em 10/07/2007

William L. Silber é professor de Finanças e Economia na Escola de Negócios Stern da Universidade de Nova York; é autor de " When Washington Shut Down Wall Street: The Great Financial Crisis of 1914 and the Origins of America´s Monetary Supremacy (Quando Washington fechou Wall Street: A grande crise financeira de 1914 e as origens da supremacia monetária da América). © Project Syndicate/Europe´s World, 2007. www.project-syndicate.org

Que dia !!!

Uauuuuuu...
PETR abriu com GAP de quase 0,40, ameaçou fechar ... mas só ficou na ameaça.
Quando empurraram, logo no final da primeira hora, estava conversando com o tio, e ele falou que era o desespero dos vendidos. Não deu outra. Era mesmo.

IBOV veio subindo, subindo, subindo e só fez subir. Mais um recorde, fechando nos incríveis 57613 pontos. Uma alta de 2,23%.

Isto é pra ensinar que não devemos adivinhar topos. Não que não podia vender.Mas quem o fez, devia ter colocado um stop curto. Continuamos subindo e anulando figuras anteriores. Vale pra PETR também.

Eu, fudido, fudido e meio. Zerei todas as posições da série G (PETR). Vencimento em 2 pregões, sendo que nem conto o da segunda. Criei um monstro e custei a ficar livre dele. Me deixou um rombo enorme.

Pra amanhã não tenho muito o que falar. Talvez, um cuidado nas vendas da G56 ?!?! Pouco a ganhar pra um muito a perder ... Ainda sem sinal de topo nos tempos mais curtos.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

PETRO - Estamos diante de um topo ?

Gráfico diário de PETROBRAS
Boa noite. Mercado anda muito forte. O gráfico diário de PETR4 mostra dois canais de alta. o mais longo menos inclinado e o mais curto mais acentuado. Ontem tivemos um candle alertando pra possível reversão da tendência (Marobuzo com engolfo do dia anterior). Hoje quando foi testada a mínima anterior, o mercado respondeu bem, não perdendo a mesma. Fechamos com um DOJI (indecisão) acima dos 54,00. Como o vencimento está bem próximo, a briga pelo que parece ficará em torno deste valor. Amanhã e depois poderemos ter uma boa volatilidade na G54.
O fato destes dois candles terem aparecido por aí, não quer dizer que a tendência de alta acabou. Mas serve de alento a uma possível realização.
Eu aqui "fudido", precisando de uma realização mais forte. Mas o mercado não faz o que eu preciso ou quero. Ele tem vida própria. Eu é que tenho que saber tirar proveito dele.
Amanhã provavelmente vou zerar minhas posições na série G.

Não que seja superticioso, mas sexta-feira é 13.